segunda-feira, 19 de maio de 2014

Projeto de ensino de Língua Portuguesa com foco na escrita

Professora Priscila

       Neste ano de 2014, a EMEF “Prof. Athayr da Silva Rosa” de Urupês (SP) está desenvolvendo com os sextos anos, na área de Língua Portuguesa, um projeto de pesquisa, leitura e produção textual sobre histórias oriundas da tradição oral, entre elas as de humor ("causos") e as folclóricas (lendas, fábulas). São causos engraçados, histórias do cotidiano que revelam costumes de determinada região do Brasil, relatos de assombração, de vampiros, de lobisomem, de mula-sem-cabeça, de bolas de fogo, de saci e de cemitério, por exemplo. 

         Essas histórias foram resgatadas em entrevistas feitas pelos alunos com seus familiares e amigos. O objetivo maior deste trabalho é registrar por escrito esses "causos" para preservar a nossa cultura popular, passando-a para as próximas gerações, que hoje são nossos alunos.
Além da necessidade de registrar a cultura popular, o referido projeto também põe em prática o ensino da língua com foco na escrita, a qual os alunos nessa idade precisam tanto treinar. Nessa prática, a ideia é articular as atividades escolares com as inovações tecnológicas do mundo atual, nas quais os alunos estão imensamente inseridos. Pensando nisso, por que não publicar o trabalho da sala de aula em um blog, no caso, o da própria escola?
A iniciativa é da professora Priscila, que está fazendo o curso on-line “Caminhos da Escrita”, vinculado à Olimpíada de Língua Portuguesa “Escrevendo o Futuro”, e que está disponível no site <https://www.escrevendoofuturo.org.br>.   
     Neste curso, uma das sugestões de trabalho dadas aos professores é a elaboração de textos coletivos com os alunos, utilizando o computador. Inicialmente, cada turma elege uma história curiosa entre as várias trazidas pelos colegas e essa história será reescrita com a contribuição de todos os alunos. Cada contribuição ao texto é identificada por uma cor e, caso não haja cores para todos os alunos, eles podem ser divididos em grupos. Nesse caso, cada grupo terá uma cor.
Com orientação da professora, um aluno de cada turma será eleito o redator, aquele que irá organizar as partes digitadas. Em seguida, outro aluno será o revisor do texto, verificando e corrigindo todos os possíveis problemas de ortografia e pontuação. Quando estiver tudo corrigido, esse aluno salva a versão final do texto.
Não somente o texto coletivo, mas também outras histórias podem ser publicadas, com a identificação do aluno-autor, que tem a autorização dos pais para isso. Desse modo, o aluno torna-se o agente e protagonista de sua história e de sua aprendizagem.

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