segunda-feira, 19 de maio de 2014

Texto elaborado coletivamente pelos alunos

6º ano B - 2014


Professora Priscila

A dança dos ossos

    Era uma noite de sexta-feira 13 quando Zeca Bigode saiu pelo bosque no seu burro. (Kailani) Ele havia ido ao cemitério para visitar o túmulo do seu tio Manuel, mas o bosque era assombrado e ele começou a ver coisas estranhas. Viu o túmulo se abrindo e começou a ficar com medo. (Alerrandrina)
    Surgiram vários ossinhos do pé no ar e foram formando o esqueleto de um humano. Esses ossinhos foram à direção de Zeca Bigode. (Marcelo)
    Vieram os outros ossos maiores: os da canela juntaram-se com os do joelho, os ossos do fêmur com os da bacia e o esqueleto foi sendo montado no ar. (Rafaela) Zeca ficou morrendo de medo da caveira e queria fugir, mas o burro havia ficado empacado e se encolheu, parecendo que ia entrar na terra.
    Neste momento, o esqueleto começou a dançar e deu três voltas ao redor de Zeca. Então, o esqueleto saltou na garupa do burro. (Guilherme) 
    Zeca abraçou a caveira e começou a girar com ela. Num susto, rapidamente largou o esqueleto com as pernas e braços abertos. O cavalo tremia, todo encolhido. O pobre homem, então, montou nesse burro tremendo feito vara verde e voltou para casa. (Isabela)
    No outro dia, Zeca acordou em sua cama assustado, foi ao quintal e o burro veio ao seu lado, morrendo de medo. (Bianca)
   O pobre Zeca, lembrando-se da aventura, tinha o corpo moído e a sua cabeça pesada como chumbo. Decidiu, então, mandar rezar duas missas pelo seu tio Manuel. E nunca mais voltou àquele lugar assombrado. (Yasmim) 

     Inspirado em: SALERNO, Silvana. Viagem pelo Brasil em 52 histórias. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2009.

Nenhum comentário:

Postar um comentário